"E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" Evangelho de São João 8:32

quarta-feira, 31 de março de 2010

Qual é a referência?

Essa última semana tem sido feitas propagandas acerca dos 50 anos que Renato Russo faria caso estivesse vivo. Fiquei observando tamanha repercussão deste fato, pois, como boa parte dos jovens da época da Legião Urbana, fui um dos que "curtiram" bastante as canções do grupo.

Nesta toada, resolvi verificar a amplitude dos fatos que cercam essas pessoas que fizeram tanto sucesso, como exemplos do Cazuza, Cássia Éller, os Mamonas Assassinas, dentre outros. Percebo claramente a influência que estes personagens exerceram na sociedade brasileira à época em que estavam atuando, influências diretamente ligadas ao falar, ao vestir etc.

Impressionante a força desses elementos, a ponto de se criarem grupos que tomam tais figuras como verdadeiros ídolos, dignos de adoração. Outro dia, assistindo ao DVD "EM BUSCA DO HOMOS RELIGIOSUS" apresentado pelo Pastor e Arqueólogo Rodrigo P. Silva, o palestrante afirma que a "adoraração" é algo tão intríseco ao ser humano que podemos classificá-la no rol dos instintos humanos, como o "respirar", o "falar", coisas que não demandam aprendizado, mas demandam necessidade.

Contudo, não será este o ponto do tema a ser abordado por hora, apesar do importante parêntesis. O blog tem uma finalidade cristã e a informação aqui prestada buscará a todo momento trazer o tema para o ponto de discussão cristã. A questão musical não está em voga no momento, com a devida vênia, pois não se discute aqui o talento musical de cada um deles.

O que me chama a atenção são os valores que cercam cada um dos personagens anteriormente citados, a ponto dos mesmos serem considerados "modelos" para a nossa sociedade. Assistindo ao filme do Cazuza deu para perceber os problemas que ele enfrentou, com uma juventude rebelde e libertinosa, dono de si mesmo e sem regras. Não são muito diferentes as histórias de outros tantos que por aí estão e isso é de assustar.

Pensando em tudo isso me veio a seguinte questão: "Qual é o modelo que o jovem cristão dos dias atuais está seguindo?"

Será que estamos fazendo prevalecer o modelo e o caráter de Jesus em nossas vidas ou definitivamente o caráter do nosso Senhor e Salvador se tornou algo do tipo "demodé"?

Complicado, não acham?

Venho pensando isso a cada momento e tentando refletir em mim mesmo, o que estou fazendo para que o meu caráter reflita a Jesus Cristo nas minhas ações, no meu dia-a-dia. A musica que escuto é a musica que agrada a Deus? A roupa que visto é a roupa que me dá dignidade de ir perante à casa de Deus? O meu jeito de me portar na frente de pessoas não cristãs está sendo do agrado de Deus?

São questões que não devem ficar no plano da abstração amigos, sinceramente. Chega de ficarmos sendo enfadonhos para com as coisas de Deus, de verdade, basta disso. Tem mais ou menos 2 meses que não estou conseguindo iniciar o meu dia sem pelo menos ler uma meditação, ler a Palavra de Deus, fazer minhas orações. Caso contrário o meu dia fica terrível.

Devemos estar atentos para sabermos que apesar de estarmos no mundo, não precisamos ser do mundo. A função daquele que deseja viver ao lado de Jesus é enfrentar sacrifícios, mudanças efetivas, muita determinação, pois uma vez tomando uma decisão ao lado de Jesus certamente seremos alvos contante do adversário de Deus, isso é fato!

Que possamos refletir cada dia mais em qual está sendo a nossa referência de vida, se as coisas e as pessoas deste mundo já derrotado, com os seus encantos, seus modelismos, suas tendências, ou se estamos realmente buscando parecer e nos assemelhar com o caráter de Jesus. Ta certo?

Era esse o meu recado desta vez, que Deus nos abençoe e nos guarde cada vez mais!

R.H

sábado, 20 de março de 2010

Fale em Público!

"Falar em público". Eis aí um grande problema para a maioria das pessoas. Universitários, empresários, membros de igreja, enfim, pelo menos uma vez na vida aqueles que são submetidos a esse tipo de situação já passaram por "maus bocados".

Pensando nisso foi que o advogado e grande amigo da vida, Marcos Paulo Peitl resolveu, ainda em tempos de faculdade, investir seu tempo para adquirir conhecimentos acerca desta área tão maravilhosa, qual seja, a oratória.

Dedicado e perspicaz como lhe é de característica, o eminente colega partiu com tudo para aprender mais, identificar os problemas que são corriqueiros e saber qual a melhor aplicabilidade, inclusive na área do Direito. Serviço de utilidade.

É certo que cada vez mais o interesse pelas pessoas em ingressar em cursos que possam capacitar a condição de se falar em público cresce a cada dia.

Em seu blog www.faleempublico.blogspot.com você fica sabendo de dicas importantes, além de um conteúdo inteligente e agradável, feito com muita dedicação por um rapaz de inteligência admirável, certamente será algo do agrado de todos. Era isso!

Um abraço

R.H

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ainda...

Como prometido aos amigos que curtem o futebol, ficou faltando a minha escalação de todos os tempos do meu clube, o Vasco da Gama (o qual me dá mais tristezas do que alegrias nos últimos tempos), já definindo esta história que alguns me cobram. Aí vai:

Goleiro: Carlos Germano
Lateral-Direito: Pimentel
Zagueiros: Mauro Galvão e Quiñonez
Lateral-Esquerdo: Felipe
Volantes: Luisinho e Juninho Pernambucano
Meia: Bismark
Ataque: Roberto Dinamite, Romário e Edmundo

R.H

O Assunto agora é: Esporte!

Seguindo a pauta temática do Blog, aqui vai o meu "pitaco" sobre o meu esporte preferido, não diferente da maioria dos brasileiros: o futebol!

Tenho um ponto de vista acerca do futebol que não agrada a turma da época de Pelé, Rivelino, Zico, Beckenbauer. É o seguinte: Sejamos sensatos e racionais ao observar o futebol nos ultimos 20 anos, a coisa mudou demais da conta!

Não fosse assim, até o perfil do jogador de futebol é diferente; antes, até o uniforme era menor, as camisas dos times não eram como hoje, um cabide de patrocínios onde o escudo do clube aparece por sorte. Não. Antes, o espetáculo era apenas o esporte, aquilo que o cara sabia fazer com a bola nos pés, tanto que era comum, segundo meu falecido pai, que os adversários se encantassem e mutuamente se elogiássem.

Não é raro encontrar um Nilton Santos rasgando elogios ao Garrincha - tudo bem que eram da mesma equipe -, mas você encontrava o Jairzinho elogiando e até agradecendo por ser jogador de futebol numa época em que ele podia enfrentar o Pelé. O futebol era romântico.

Ir ao estádio de futebol não era somente um passeio para ver um esporte, mas para ver uma arte, sem a preocupação da violência nos estádios, sem se preocupar em a toda hora ser assaltado, insultado, humilhado. Dava gosto de ver os vídeos dos jogos de mais de 100 mil pessoas no Maracanã lotado, é nítida a magia que havia naquilo.

Pois bem, voltemos aos atuais fatos. Hoje, ao ir num estádio de futebol, são muitas as atrações e preocupações.

Primeiro, em questão de infraestrutura - aproveitando o ensejo de copa do mundo no Brasil - você já sofre com a dificuldade de acesso, o que causa estresse, onde o torcedor já chega exaltado no estádio, sem levar em consideração o consumo de bebidas alcoólicas, um agravante e tanto.

Em seguida, você tem medo de ser assaltado, tem medo de ter o patrimonio violado (o carro), tem medo de ser agredido por um torcedor adversário, ou até por um policial mal intencionado.

O porque de tudo isso? Caminhemos mais.

O jogo de futebol, em si, virou algo EXTREMAMENTE competitivo, isso por conta da transmutação da arte em mercado. Hoje, o clube é uma empresa, que tem obrigações, tem nome a manter, tem funcionários a pagar, tem uma imagem a zelar.

Para isso, o romantismo em valorizar no manto do clube o escudo tradicional já não prevalece; hoje se prioriza a quantidade de patrocinios que estarão estampados na camisa. E isso porque é o jeito, o clube precisa de dinheiro, e que se dane a tradição.

Tem mais.

Os nervos estão a flor da pele, e neste ponto, agradecemos a nossa "querida" imprensa sensacionalista esportista. 

Com todo o respeito, mas o veículos de informação valorizam por demais discussões ao vivo, muitas vezes de cunho pessoal, onde um jogador de um time fala algo que inflama o jogador do outro time, assim como os presidentes de clubes andam se alfinetando, fazendo surgir um sentimento no telespectador de rivalidade, de confronto, de nervosismo, o que começa a ser um sério problema.

Tais brigas e disccusões nos programas de televisão aumentam o ibope, mas também aumenta a pressão nos jogos, aumenta a competitividade dos jogadores, que sofrem muitas vezes de salários atrasados, de vaidades internas, de pressão da torcida, sem contar os aspectos de personalidade que varia de jogador para jogador para lhe dar com a situação.

Outro ponto importante é a estrutura física do jogador de futebol. Se formos continuar a seguir esta linha de raciocínio, levando-se em conta o todo exposto, o jogador nos dias atuais, para enfrentar todas essas situações, ainda sim, precisa estar fisicamente adequado ao esporte-profissão.

Isso é até engraçado, pois nos tempos em que eu era verdadeiramente "fominha" de bola, eu me lembro que nas escolhas dos times de baba-pelada-futebol, se priorizava a escolha do cara que era o "craque". Os chamados "pernas-de-pau" eram, ao máximo, escolhidos para serem os goleiros do momento. Só que o tempo passou e eu fui parar para observar como estão as coisas hoje em dia.

Em um determinando jogo de futebol que participei em Salvador, fui verificando as escolhas dos jogadores que iriam compor o jogo inicial, e fui observando que os primeiros a serem escolhidos não eram mais os craques, mas os FISICAMENTE BEM PREPARADOS, pois o interessante é que você tivesse no time um cara que aguentasse a correria todo o tempo.

Bom, se em um jogo insignificante como esse que presenciei a coisa já estava assim, o que diremos dos jogos profissionais?

Quando hoje você vê um Rooney, ou Cristiano Ronaldo, Drogba, Kaká, Adriano e cia dá pra se ter uma noção de que o cara para estar jogando, e principalmente os jogadores de ataque como estes que citei, não podem ser apenas bons, tem de ser fortes, ATLETAS, que aguentam o tranco numa trombada, que dividem a bola com os zagueiros em igualdade de condições. 

É uma coisa lógica, pois o futebol hoje é mais competitivo, mais duro, tem muito mais pressão externa, muito mais gente olhando - o mundo todo aliás - e o perfil atual é este, não tem para onde correr.

Diante de todo este cenário que vos apresento, ficam aquelas perguntas no ar: Tempos atrás era mais fácil jogar futebol? Será que a habilidade antes favorecida prevaleceria sobre a competitividade e força física hoje prevalecentes? Será que o Garrinha, por mais esperto que fosse, conseguiria escapar de levar uma pesada de um cara como o Arne Riise da Roma e da Seleção da Noruega? Será que o Adriano teria dificuldades de, no corpo a corpo, vencer o Britto ou o Piazza? Quem sabe o Beckembauer? Entendem o que estou dizendo?

Eu respeito a opinião dos meus tios mais velhos, inclusive a opinião que o meu pai tinha, mas, com TODO O RESPEITO, eu entendo que hoje em dia, do jeito que a coisa está, dificilmente os grandes craques do passado teriam vida fácil, não tenham duvidas.

Mas preciso concluir esta história, e fecho da seguinte maneira: Antes, o futebol era aquilo que eu sempre gostei, pois havia o romantismo, a beleza, a arte, o respeito e o cunho de lazer no esporte. Hoje, já me encontro inserido no contexto da violência, do futebol força, da dificuldade de todo o sistema de futebol, o que são coisas que tiram o brilho e acabo me contentando em lembrar dos velhos craques, que tanto fizeram e foram fantásticos. 

De outra banda, confesso que o futebol de hoje, apesar dos maravilhosos gramados e de toda grana que os caras ganham, é mais dificil, justamente por isso, onde a carga é mais pesada, a exigência é infinitamente maior.

Assim, que continuemos a observar estes que aí estão e o sistema que aí está, mas sem trazer para a vida pessoal o aspecto de paixão exacerbada que existe por aí, onde o clube de futebol ganha status de algo a ser adorado. 

Quando entramos por este caminho, estamos desafiando nossa propria natureza de adoração que nos é inerente, pois o Único que é digno de adoração é o nosso Senhor Jesus. Tratemos o futebol como um lazer, sem alimentar maus sentimentos e sem errar o foco da coisa.  Era isso.


R.H

segunda-feira, 15 de março de 2010

Oração da vez!

Tomara Deus que eu consiga viver aquilo que leio

Pois, pela oração me confesso em paz

Meu coração não quer brindes de soberba

Meu Deus, desfaz todo o ego que me destruiu

Minha busca é não permitir que o "eu" se torne uma cilada invisível

Me faz seguir os seus passos, insistir e resitir!