"E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" Evangelho de São João 8:32

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Michelson Borges

Acompanhem esse texto retirado do blog de Michelson Borges, muito interessante por sinal!

www.criacionista.blogspot.com.

Um forte abraço!


Dissonância cognitiva: um obstáculo à verdade

Os judeus Gershon Robinson e Mordechai Steinman escreveram um livro bastante interessante, intitulado A Prova Evidente (São Paulo: Editora Colel, 1996). Recebi-o de presente do amigo e leitor Jackson Leal, de Salvador, BA. Li-o de uma assentada e gostei do conteúdo. Os autores trabalham com aquilo que os psicólogos chamam de dissonância cognitiva – típico bloqueio que acomete pessoas que investiram muito em suas convicções e que muitas vezes as impede de aceitar facilmente ideias novas.

Eles começam explicando: “Estar certo provoca uma sensação de superioridade, ao passo que estar errado ocasiona uma sensação de inferioridade. Portanto, qualquer coisa que sugira que estamos errados é irritante e ocasiona mal-estar; é uma ameaça à nossa autoestima. Quando reconhecemos que estávamos errados e aceitamos a nova informação, é inevitável que nosso ego saia machucado. ... A dissonância cognitiva e algum tipo de reação física sempre ocorrem toda vez que alguém é criticado por algo a que se sente ligado ou é desafiado sobre o que considera verdadeiro. ... Sempre que surge algo que não se enquadra, logo surge a dissonância cognitiva no subconsciente humano. ... A dissonância consegue anular completamente o desejo humano de verdade. Se alguém ‘investiu tudo numa compra’, se fez um grande investimento em certo produto, crença ou ideia, então qualquer sugestão de que o investimento foi ruim tem grande probabilidade de ser ignorada, mesmo se for verdadeira” (p. 15, 16, 17).

Os autores citam alguns exemplos, entre os quais o de Einstein. Tudo indicava, para o físico, que o Universo estava em expansão, embora essa ideia fosse considerada por ele como “irritante” e “insensata”. Por quê? Porque “o homem [até o mais inteligente] parece ter uma necessidade subconsciente de ‘proteger’ seus investimentos, até mesmo da verdade. ... Justificada ou não, a irritação pode impedir que uma pessoa tenha qualquer percepção da verdade” (p. 30, 37). Para Einstein, o Universo era estático, e pronto.

A partir da página 39, Robinson e Steinman apresentam cinco motivos pelos quais algumas pessoas rejeitam a Deus, devido à dissociação cognitiva:

1. As pessoas suspeitam que, se Deus de fato existe, então enquanto seres humanos não poderíamos ser tão livres quanto gostaríamos. Como as pessoas são muito apegadas à ideia de liberdade, em um nível subconsciente os indícios de Deus incomodam, pois a ideia de Deus é percebida como ameaça à liberdade. Uma pessoa poderia, subconscientemente, tender a preferir que Deus não existisse por causa da ameaça à sua própria “soberania pessoal” [aqui foi inevitável não pensar em Richard Dawkins que, apesar do título de seu livro Deus, Um Delírio, afirma que vive na “predisposição de que Deus não exista”]. Em resumo, os indícios de Deus são emocionalmente irritantes, pois fazem o homem parecer pequeno; implicam que o homem talvez seja limitado em sua liberdade pessoal (p. 38).

2. As pessoas também abrigam o temor de descobrir que não passam do fruto da imaginação de um criador. O homem é uma força expressiva e criativa no Universo, e orgulha-se disso. Nada abala mais um ser humano que a ideia de que todo o seu ser é, na realidade, produto de outra força criativa e expressiva do Universo, de um Ser muito mais elevado e poderoso (p. 39).

3. Se Deus existe e é, de fato, um Pai espiritual para nós, por que Ele permanece tão distante e obscuro? Os indícios de Deus também podem ocasionar um sentimento de impotência e desimportância porque tal ideia provoca um sentimento de abandono e rejeição. Assim como temem a ideia de perder a liberdade pessoal, as pessoas temem a ideia de serem rejeitadas e abandonadas (p. 40).

4. Se uma pessoa aceita a existência de Deus, deve também admitir uma falta de compreensão. Em vez de aceitar uma ideia nova abstrata que parece conflitar com o óbvio, e assim admitir nossa falta de compreensão, nossa propensão é a ideia subconscientemente e nos livrarmos do incômodo (p. 41).

5. Quanto mais uma pessoa vive de acordo com a ideia de que Deus não existe, mais dissonância haverá como resultado da prova em contrário; pois esta faz com que a pessoa se sinta muito “menor”. Por causa da dissonância, tais indícios [de Deus] são automaticamente rejeitados no subconsciente antes mesmo que o intelecto consciente os examine (p. 41).

O capítulo 3, que dá nome ao livro – A Prova Evidente – procura demonstrar que existem evidências bastante sólidas de um projeto inteligente que aponta para o Criador, e que, portanto, a rejeição desses fatos e de Deus se deve mais à dissonância cognitiva do que a qualquer outra coisa.

Fazendo alusão aos monólitos alienígenas presentes no livro/filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço, os autores perguntam: “Que nível de complexidade é necessário para que se considere intuitivamente que algo foi criado de maneira proposital? É necessário achar um computador na Lua? Não. Um carro? Não. Um relógio? Não! Basta uma simples rocha negra” (p. 58).

E então arrematam o pensamento: “Se o projeto do Universo é superior ao encontrado na rocha [monólito], se é maior do que o mínimo, seremos forçados a concluir que há indícios suficientes de um Mestre Autor. E, se não fosse por preconceito pessoal, social e outros, ou em uma palavra, pela dissonância, as pessoas reconheceriam isso intuitivamente... a dúvida seria baseada no irracional e no ‘não consigo suportar isso’ subconsciente” (p. 59).

A argumentação avança pelo fino ajuste das constantes universais, pela complexidade da vida em nível genético, embriológico e neurológico, cita cientistas de peso que admitem o design inteligente, e tenta justificar por que, a despeito de tanta complexidade específica observada no Universo, a negação de Deus e a sobrevivência da ideia do acaso cego ainda persistem:

“A impressionante longevidade do darwinismo, apesar de suas muitas falhas, é uma extraordinária confirmação da tese deste livro. Sem a evolução, o homem está ‘condenado’ a Deus. De maneira subconsciente e consciente, cientistas, jornalistas e outros se agarram à evolução com todas as suas forças. Como a ideia da evolução permite que as pessoas imaginem um universo sem Deus, a teoria evolucionária sobrevive e floresce em muitas versões, e todas as objeções a ela são descartadas com desprezo” (p. 93).

De fato, em Evolution From Space, o mais eminente astrônomo britânico, sir Fred Hoyle, aponta problemas gritantes na teoria da evolução e conclui que a sobrevivência desse paradigma se deve apenas ao fato de ele ser considerado “socialmente desejável e mesmo essencial para a paz mental das pessoas” (Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe. Evolution From Space. Londres: Hutchinson and Co., 1969, p. 66 – citado por Robinson e Steinman, p. 94).

Aliás, é de Hoyle que vem outra análise interessante sobre a probabilidade de surgimento da vida na “sopa química”. Ele lembra que há cerca de duas mil enzimas [um tipo de proteína essencial à vida] diferentes, e cada uma tem estrutura própria. Segundo ele, a probabilidade de se obter todas as duas mil enzimas ao acaso é de uma em dez elevado a 40 mil, “quase a mesma probabilidade de se obter uma sequência ininterrupta de 50 mil números 6 com um dado não viciado”, compara. Esses cálculos não chegam nem perto da probabilidade de se produzir ao acaso os “programas” pelos quais as células se dividem e se organizam. Hoyle conclui: “Para a vida ter surgido na Terra seria necessário que instruções bem explícitas tivessem sido fornecidas para sua formação” (Ibidem, p. 109).

Então, por que essa ideia persiste? Em seu livro Origins, Robert Shapiro afirma que o motivo pelo qual os cientistas alimentam o público com a ideia da “sopa química” por tanto tempo é que ela serve para preencher aquele “vácuo” horrível. Os cientistas e a mídia querem, de qualquer maneira, que a hipótese da sopa seja verdadeira. Em vez de aceitar a ideia “religiosa” sobre a origem da vida, empenham-se em vestir um mito e fazê-lo parecer científico (Robert Shapiro. Origins: A Skeptic’s Guide to the Creation of Life on Earth. Nova York: Bantam Books, 1986 – citado por Robinson e Steinman, p. 107).

No capítulo “O Judaísmo e a crença em Deus”, os autores escreveram: “De acordo com o rei Salomão [Ec 8:17; 3:11], muitos dos enigmas que hoje confrontam a ciência permanecerão enigmas até o fim dos tempos, porque a Sabedoria Suprema por trás deles está muito além da sabedoria e do alcance da humanidade. ... A abordagem mais saudável, e mais conectada com a realidade, é a proposta pelos cientistas da Escola de Pensamento Antrópica. Estes cientistas reconhecem Deus, admitem que certos enigmas nunca serão resolvidos, e ainda assim continuam a aplicar o método científico à natureza, tentando decifrar o que for possível” (p. 134, 135).

O antigo filósofo grego Alexandre Afrodísio relaciona três diferentes fatores que funcionam como “obstáculos” para que alguém enxergue a verdade: a arrogância, a presunção e o amor à liberdade; a sutileza, profundidade e dificuldade do assunto; a ignorância humana, a insuficiência da capacidade intelectual. Crentes ou não, todos estamos sujeitos a esbarrar num ou mais desses obstáculos, mas não nos esqueçamos de que “o maior obstáculo entre uma pessoa e a verdade pode ser ela mesma” (p. 141), e sua dissonância cognitiva.

(Michelson Borges, jornalista e mestrando em Teologia pelo Unasp)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Princípio Dia-Ano

Segue reportagem de 2006 da Revista Adventista:

É possível inferir de citações bíblicas e do Espírito de Profecia a idéia de que o princípio dia/ano não deve ser aplicado depois de 1844? E como fica a interpretação de Apoc 8:1 de que “quase meia hora profética” equivale a sete dias? — M. T. F.

Calculamos as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 como 2300 anos mediante a aplicação do princípio dia-ano. Considerando que a purificação do santuário terrestre ocorria num único dia, não deveria o juízo investigativo, nesse caso, ter durado apenas um ano? Por que esse princípio deixa, agora, de ser aplicado?

O princípio dia/ano é aplicável exclusivamente a períodos de tempos proféticos apocalípticos que se estendem no máximo até 1844. Não pode ser aplicado de outra forma.

É verdade que a purificação do antigo santuário terrestre ocorria num determinado dia do ano litúrgico de Israel. Mas não tomava o dia todo, para que valesse um ano completo pelo aludido princípio.

Mesmo que o tomasse, esse dia, a exemplo do que ocorria com outros dias de eventos religiosos, era apenas uma data de calendário e nada mais que isso; não perfazia um “período profético’ menos ainda apocalíptico; portanto, o princípio dia/ano nada tem que ver com aqueles dias, e vice-versa.

Se tivéssemos que aplicar o princípio a essas datas, entraríamos em sérias dificuldades. Por exemplo, a festa dos “pães asmos’ que apontava para o corpo de Jesus oferecido na cruz, durava sete dias, Se a aplicação fosse correta, o corpo de Jesus deveria permanecer na forma de um sacrifício (na cruz, ou mesmo na sepultura), por sete anos.

A festa de Pentecostes, que apontava para a descida do Espírito Santo, era comemorada, a exemplo da Expiação, num dia apenas; deveria, então, o Espírito Santo ter vindo sobre a Igreja apenas durante um ano? E assim por diante.

Cada festa religiosa dos judeus tinha uma importante aplicação escatológica, concernente ao seu significado, mas não ao tempo de sua duração. Uma coisa é independe da outra.

Com respeito à primeira pergunta, lembro que toda vez que nos desviamos de nosso critério de interpretação profética, o historicismo, nos arriscamos a descambar para a fantasia. Ellen G. White sempre respeitou esse critério em seus comentários sobre as profecias (ver especialmente o livro O Grande Conflito), e é por isso que ela afirmou categoricamente que “o tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será” (Primeiros Escritos, pág. 75); depois de 1844 “não pode haver contagem definida de tempo profético” (Manuscrito 59, 1900).

É por isso também que ela afirma que “nenhum período profético se estende até ao segundo advento” (O Grande Conflito, pág. 456) e que “quanto mais freqüentemente se marcar um tempo definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele ensinado, tanto mais se satisfarão os propósitos de Satanás” (Ibidem, pág. 457). Tudo isto subentende que o princípio dia-ano não deve ser aplicado para além de 1844.

Apocalipse 10:6 afirma que já não haveria “mais demora” quando o anjo estivesse para tocar a sétima trombeta (v. 7). O termo original grego vertido como “demora” nesse texto é chronos, que quer dizer “tempo que transcorre” (vem daí a palavra cronômetro).

Entendemos que a sétima trombeta é tocada a partir de 1844. Em 1840 completou-se o período de 391 anos e 15 dias da sexta trombeta (9:15). A expressão “para tocar’: significando a iminência do toque, aponta para um pouco de tempo antes de 1844. Nessa ocasião, o estudo profético era intenso, e abriu a perspectiva do cumprimento do “mistério de Deus’: como previsto em Apoc. 10:7.

“Tempo que transcorre” é a condição sine qua non para qualquer período, não importando a sua duração. Naturalmente, “tempo que transcorre” não significa necessariamente “períodos de tempo” previamente estabelecidos; mas sem “tempo que transcorre” não haverá o estabelecimento de qualquer período.

O que o anjo está dizendo, portanto, não é que não haveria passagem de tempo desde o toque da sétima trombeta até a volta de Jesus, pois ninguém é tão tolo que afirme que o tempo, de lá para cá, não tem transcorrido. Significa, sim, que não haveria mais período definido, específico, de tempo profético a ser inserido em qualquer época após 1844. Os que pos-põem, por exemplo, o cumprimento dos 1290 e 1335 dias de Daniel 12:11 e 12 para imediatamente antes da volta de Jesus estão violando o que o Apocalipse declara.

Ellen G. White confirma tudo isso. Comentando Apocalipse 10:6, ela diz: “Esse tempo, que o anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem do tempo de graça, mas de tempo profético que precederia o advento de nosso Senhor; isto é, as pessoas não terão outra mensagem sobre tempo definido.

Após este período de tempo, que se estende de 1842 a 1844, não pode haver um delineamento definido de tempo profético. O cômputo mais longo se estende até o outono de 1844” (SDABC, vol. 7, pág. 971). “Esta mensagem anuncia o fim dos períodos proféticos:’ — Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 108.

Portanto, se os períodos de tempo profético avançam, no máximo, até 1844, segue-se que o princípio dia-ano (necessário para o cálculo dos referidos períodos) não mais é válido para depois desta data. Isto significa que a interpretação correta de Apoc. 8:1 não exigirá o emprego deste princípio, da mesma forma que não o empregamos na interpretação do milênio do capítulo 20.

Autor: José Carlos Ramos, professor de Teologia no UNASP, campus Engenheiro Coelho, SP

Fonte: Revista Adventista, Dezembro de 2006

Linha que sigo para estudar as 70 semanas de Daniel 9 - Clique na Imagem!




terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DDG - Oficina G3

Sempre gostei de Rock! Isto é uma grande verdade na minha vida.

Cresci sob a influência do meu pai, ao escutar os grandes clássicos do gênero, até que cheguei ao ponto de escutar e gostar de coisas mais pessoais, de gosto mais peculiar, comecei a criar minha própria identidade.

Tive minha fase de rockeiro secular antes de me tornar cristão. Nirvana, Titãs, Paralamas, Cold Play, Mr. Big, Eric Clapton, The Beatles, Mettalica, Guns, Iron, Aerosmith, Los Hermanos, Goo Goo Dolls e por aí vai...

Depois comecei a entrar no meio cristão e de inicio achava inconcebível escutar musicas cristãs em estilos puramente mundanos. Um grande preconceito se formava na minha mente. Antes, eu dizia: "Se for para escutar Rock Cristão prefiro escutar o mundano, pois pelo menos meu estado de adrenalina e emoção não será jogado para Deus que requer mansidão e domínio próprio..."

O tempo foi passando, um amigo forneceu um material do grupo Oficina G3 e Resgate. Confesso que de inicio fiquei meio pé atrás... Considerava algo meio pesado para coisas cristãs...

Mas comecei a entender melhor as coisas, e observei que musica é algo que depende de cultura. Observei que a musica para Deus pode ser executada da melhor maneira possível, com boas letras que passem o evangelho da melhor maneira possível. Lógico que, cabe a cada um filtrar as mensagens que possam conter erros doutrinários, mas como se diz, devemos "regozijar-nos" e nos "alegrar-mos" ao entoar louvores a Deus.

Bom, não vou me ater a detalhes de como dever ser a musica tocada no local de culto, nos locais fora da igreja, nem com quais instrumentos se deve tocar, nem como o cantor ou a banda devem estar vestidos, nem o linguajar, nem tatuagens, nem brincos... Sinceramente, o livre arbítrio está aí, cada um sabe o que faz perante a Deus. Isso não é problema meu!

Contudo, me atendo à música propriamente dita e sua mensagem resolvo aqui parabenizar o CD DEPOIS DA GUERRA do Oficina G3. O melhor CD de Rock Brasileiro que já pude escutar em todos esses anos, nenhuma banda secular chegou ao nivel de execução e arranjos que o oficina conseguiu neste CD... uma execução formidável.

O novo vocalista Mauro é, simplesmente, sem comentários. Poder escutar ainda o Juninho Afram cantando também é uma maravilha, que voz e que guitarrista, um monstro! Toda a banda, o Jean nos teclados, o Duca no Baixo também, fantástico.

As letras são sensacionais, como A ELE, CONTINUAR, MEUS PRÓPRIOS MEIOS, TUA MÃO, INCONDICIONAL.

Espero que este trabalho possa ter um registro ao vivo e espero logo logo conferir o show da banda! Que a palavra de Deus possa ser entoada a cada dia mais pela Banda Oficina G3 e que o nome de Jesus cresça mais e mais nas canções!

RH

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Verdadeiro Legislador!

Fico a imaginar um Legislador que elabora determinado diploma legal, como por exemplo, um Código Penal, determinando quais as condutas existentes, quais serão as punições para cada transgressão de conduta, estabelece o finalidade do cumprimento desta lei e, de forma surpreendente, resolve ele, Legislador, sofrer as punições da sua própria lei com a seguinte ressalva: Sem transgredir nenhum dos artigos sequer!

Depois paro para imaginar outra coisa: E se o Legislador citado, diferentemente, cria determinada lei, estabelece os padrões de moralidade para a sociedade, daí, tempos depois, ele vê que planejou tudo errado, a ponto de substituir os princípios que nortearam a elaboração daquela lei por outros e resolve abolir a lei citada.

No primeiro caso, verifica-se um ato quase que inconcebível ou improvável de acontecer, por ferir demais o ego do homem médio. Quem iria se submeter a um absurdo destes? Seria algo bom demais para ser verdade!

No segundo caso, poder-se-ia concluir que o Legislador é um ser incoerente, contraditório, que não permanece com suas idéias bem consolidadas e a qualquer vento acaba mudando sua direção.

Ainda atendo-me ao segundo caso, nossa sociedade, os homens de forma individual, eu, você, somos cada um, um pouco ou completamente assim. Nós temos a capacidade de mudar de opinião, ser influenciado, relativizamo-nos com muita facilidade, onde tudo aquilo que depende do homem é transitório, como dizem por aí. Estamos acostumados a sermos temporários, inconstantes, inseguros.

Voltando ao primeiro caso, só me vem à cabeça um exemplo: Jesus Cristo, o nosso Salvador!

Jesus, nosso Deus, Membro da Santa Trindade, Criador dos Céus e da Terra, nosso Advogado junto ao Pai, Este sim, consegue Se revestir de absolutividade, constância, segurança, coerência, amor, paz, mansidão, certeza!

Este Jesus agiu como o Legislador inicialmente citado. Os Princípios Eternos de Deus de eternidade a eternidade existem e pré-existem a tudo. Baseado nisto, sua Lei foi elaborada, Lei essa que revela o Seu próprio caráter.

Deus é um Ser Perfeito, que não muda nas suas decisões, não muda, não muda!

E curioso é observar que, ainda assim, mesmo sendo Perfeito e Glorioso, Se fez homem, para poder pagar por mim e por você a punição estabelecida na Sua Lei, lembrando sempre que Ele nunca pecou, mas revestiu-se do pecado e pagou o preço que a Lei determinava sobre o ato pecaminoso, qual seja, A MORTE.

Nunca transgrediu nenhum “artigo” sequer de Sua própria Lei, e mesmo assim, pagou por isso em meu lugar! No seu lugar!

Venceu a morte e ascendeu aos Céus novamente para ser Glorificado na majestade ao qual sempre Possuiu.

Não dá para conceber que um Ser assim possa mudar Suas decisões, Seus planos, senão não seria Onisciente. Aceitar um Jesus que muda Sua rota, como se tivesse falhado em algum momento, é o mesmo que recusar a verdade explícita, qual seja, Sua perfeição!

Para aqueles que ainda se apóiam em idéias inconsistentes a respeito de um Jesus contraditório, ofereço lamentações e peço para que orem a Deus e que abram a cabeça para ver se há a possibilidade de pensar diferente, questionando-se da seguinte maneira: Como seria pensar de forma diferente?

Para aqueles que entendem que o cumprimento dos Princípios Eternos de Deus inseridos em Sua lei se dá por amor pura e simplesmente, apenas digo: Que o Senhor seja louvado!

Enquanto formos seres revestidos de pecado, jamais entenderemos tamanho sacrifício, mas, por ainda ter acesso à Palavra Deste Deus Maravilhoso, não somente passamos a entender, como a amar por acreditar e viver nisso!

Que a Paz do Senhor esteja em cada um de nós!

R.H

sábado, 9 de janeiro de 2010

Flash Pops

Primeira grande utilidade do blog, os famosos flash pops...

Segue o link de marcas...divirtam-se!

http://www2.uol.com.br/flashpops/jogos/marcas2.shtml

Congratulações

Caros amigos

É com muito prazer que abro um espaço pessoal para expor algumas idéias, pensamentos, opiniões, entretenimento e curiosidades. Neste espaço, que será utilizado para fins principalmente cristãos, buscar-se-á a utilidade e a informação, além da possibilidade de textos diversos, de autoria propria ou não, nada com o intuito de emitir dogmas, apenas um espaço aberto aos amigos!

Muito Obrigado e divirtam-se!

R.H